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sábado, 26 de junho de 2010

As meninas, Rayane, Lorrany, Jackeline na Casa da ILDENIROlha elas ai novamente

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quem Somos Nós?

O 3ºG ( terceiro gê)é a turma mais polêmica do CEM 804, é composta por 42 alunos, alunos que por sinal ja se conheciam do ano de 2009 em que foram do 2ºG (segundo gê). A turma como em todas as sociedades tem suas intrigas, que prefiro chamar de confronto de ideias. Muitas das vezes discutimos, brigamos, mas no fim nos entendemos, e todos os nossos trabalhos dão certo no final. Tenho um apreço muito especial à cada uma daquelas pessoinhas chatinhas, que me irritam, me animam, e me dão trabalho. Mas no final tudo "vale a pena quando a alma não é pequena". Por fim agradeço a todos os alunos que me confiaram a missão de representar-los com o cargo de representante de turma. E agradeço a Deus por tudo o que nos é concedido.


Kennedy Santos

Algumas fotinhas do Niver da Sueli Gonzales

2009=>




Por: Kennedy

Nossas Loucuras

O Kennedy todo, todo na casa da Nossa Conselheira ILDENIR
Lilian e Alfredo( Making Off) trabalho de artes

domingo, 13 de junho de 2010

A tipografia da bauhaus

A tipografia da bauhaus

Na Bauhaus praticou-se a tipografia funcionalista, orientada pela estética da nova tipografia.
Uma das letras predominantes nos impressos da Bauhaus foi a Akzidenz Grotesk
Os alfabetos-elementares
as edições bauhausbuecher (livros da bauhaus)


Staatliches Bauhaus Weimar 1919-1923 — Lazlo Moholy-Nagy.

Moholy-Nagy, que antes de integrar o corpo docente da Bauhaus, já se havia familiarizado com o construtivista El Lissitzy e seu trabalho, criou uma inconfundível imagem visual para a escola usando formatos de letras simples, cores fortes, composições intrigantes de fotografia e texto.

Letras avulsas, vogais e consoantes, eram isoladas e tratadas como elementos de composição. Uma abordagem tipográfica séria mas que continha um elemento quase teatral.

Moholy-Nagy que atribuía uma grande importância à fotografia no design gráfico, desenvolveu pesquisas paralelamente a Richter e Man Ray e dedicou-se ao estudo da luz e do movimento podendo ser considerado um dos precursores da pesquisa visual-cinética e da op-art que se difundiu na Europa e nos EUA nos anos 60.

Moholy-Nagy encorajava as tentativas de seus estudantes de “romper as convenções em relação ao conteúdo e à forma tradicional da tipografia e com isso, simbolicamente, o conteúdo e a forma da sociedade que aplicava mecanicamente as normas do passado”.

Ele considerava tipografia e layout uma arte e uma ciência ao mesmo tempo que se desenvolvia a partir de técnicas de impressão.

“A natureza e o objectivo da comunicação (folheto ou pôster) determinam a maneira e o uso do material tipográfico”

«Em contraste com o equilíbrio estático concêntrico de séculos, hoje busca-se produzir um equilíbrio dinâmico-excêntrico».

Ordem, simplificação e claridade eram os ideais gráficos.

As composições eram formadas por tipos dispostos verticalmente, diagonalmente e horizontalmente e por formas geométricas simples, como quadrados, círculos, triângulos que criavam ritmos e continuidades conduzindo o olhar de um bloco de texto ao outro.

Outra característica era o uso de barras pretas para dar ênfase e a manipulação do branco com o mesmo objectivo.

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21-Kennedy
31-Mayara
33-Nathália
10-Iara

Bauhaus, uma revolução no design.

Bauhaus, uma revolução no design

Para ajudar a eliminar o caos pelo qual passava a Alemanha no período pós-guerra, em 1919, Walter Groupius foi convidado a dirigir uma nova instituição chamada "Bauhaus", na atual capital alemã da época, Weimar.

A Bauhaus tinha como objetivo repensar uma nova arquitetura e um novo conceito de design que fosse acessível à todas as camadas sociais alemãs, rejeitando os princípios burgueses e utilizando o expressionismo como a sua linguagem.

A partír daí, a Bauhaus procurou inserir uma forma bem limpa e pura em todas as coisas que construia, utilizando-se de formas geométricas, com cores básicas, geralmente o preto e o branco, para contrastar com a burguesia da época que utilizava cores fortes. O seu estilo de design passou a ser aplicado em prédios, casas, móveis, objetos e tudo mais que fosse possível inserir formas.

O estilo passou a influenciar também diversos arquitetos do período, não apenas dentro da Alemanha ou aqueles que aprenderam na escola Bauhaus, como também em diversos outros países, e seu estilo "simples" e limpo de dar forma às coisas rapidamente se espalhou. Dentre os principais professores da escola na época, destacam-se além de Goupius, Kandinsky e Paul Klee,

A escola tentou também influenciar a tipografia da época, mostrando que as fontes poderiam ser de estilo bem simples, sem serifa, sem letras maiúsculas e sem formas muito complexas, com um design moderno e de fácil leitura. Isso se encaixava perfeitamente nos ideais do movimento, pois facilitaria a leitura e o acesso à informação a todas as classes sociais, não apenas à burguesia.

Com o crescimento do Partido Nacional Socialista, ou Nazista, como se tornou conhecido, um novo conceito de arte passou a ser incorporado pelos alemães, baseado nos ideais de beleza e arquitetura grega. Isso afetou diretamente a escola Bauhaus, onde muitos de seus professores e até mesmo criadores(inclusive Walter Groupius) migraram para outros países para continuarem seus trabalhos.

Atualmente a Bauhaus é considerada como parte importantíssima do movimento que gerou o design moderno, um marco na história das artes, revolucionando o design e a arquitetura, e vem sendo ensinado em diversas escolas no mundo inteiro.

Fonte:

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22-Kesley
28-Lucas
05-Diego

Bauhaus, a escola que revolucionou a arquitetura.

Às vezes é difícil estabelecer o começo, o instante em que o vento mudou de direção. Mas o design moderno tem certidão de nascimento, com data e local: Weimar, Alemanha, em 21 de março de 1919. Foi quando o arquiteto Walter Gropius assumiu a direção das duas escolas de arte da cidade alemã, unificando-as sob o nome de Bauhaus - em tradução livre, ''casa para construir''. Surgia o ''design para todos'', radicalmente oposto à ''arte de salão'', clássica.

A Bauhaus nasceu pretensiosa: financiada pelo Estado alemão, reunia intelectuais de esquerda, uma dinâmica de forças em constante choque ideológico. Para muitos, a escola teria uma estética totalitária. Em seu manifesto inaugural, Walter Gropius deixou clara a intenção de popularizar o design, tornando-o síntese das artes e ofícios. Não é à toa, portanto, que a Bauhaus continua a interessar: ela é estímulo para questionar a arquitetura e o design atuais, ambos à mercê dos caprichos da indústria.

Desenho racional, paleta de cores que prioriza o azul, o vermelho e o amarelo, o geométrico e o assimétrico substituindo o ornamento. ''Na época em que a escola foi fundada, a produção em massa desprezava qualquer preocupação com a funcionalidade'', lembra o arquiteto Aurelio Martinez Flores. ''A Bauhaus chegou com outro conceito: o mais importante é a habilidade técnica. Assim, as criações nada teriam além do absolutamente funcional, decretando o fim dos enfeites desnecessários.''

No mobiliário, isso se materializa nas linhas puras da cadeira Wassily, de 1925: o desenho está a serviço do conforto, o aspecto do móvel é de leveza - a Wassily em nada remete ao rebuscamento do fim do século 19, por exemplo.

No morar, a Bauhaus propunha a superação de estilos como o barroco. Uma das formas era brincar com os volumes da fachada, o que evoca os quadros de Mondrian. Em 1927, um grupo de 17 arquitetos - entre eles Mies van der Rohe, Walter Gropius e Le Corbusier - montou uma exposição de arquitetura em Stuttgart. Nela, quase 500 mil pessoas se surpreenderam com a série de habitações coletivas, de fachada sóbria e aberturas repetitivas, ousadia que enchia as construções de luz e ventilação. Por dentro, plantas flexíveis e abertas.

O ideário da Bauhaus era mutável, jamais uma cartilha seguida por todos. Mies van der Rohe era praticante de uma arquitetura grandiosa - e que se tornou significativa em sua carreira individual. ''Já Walter Gropius teve papel ligado sobretudo ao ensino e à divulgação da Bauhaus'', diz arquiteto Marcelo Suzuki, outro fã da escola alemã.

Não por acaso, insiste-se, Gropius e Mies van der Rohe sintetizam os momentos mais importantes da Bauhaus. O primeiro por ter criado os seus fundamentos e levado a escola para a cidade de Dessau em 1925 - foi então que ela realmente passou a atrair especialistas de toda a Europa, com alunos e professores chamando a atenção em feiras internacionais. Nessa época, o húngaro Marcel Breuer, que havia estudado em Weimar, tornou-se professor de desenho - em pouco tempo ganhou a reputação de melhor designer de mobiliário da Bauhaus. Van der Rohe, por sua vez, assumiu a direção quando ela esteve em Berlim (1932-33). O seu envolvimento com socialistas e artistas soviéticos motivou perseguições políticas a ponto de a escola ser fechada pelos nazistas em 1933.

Mas o que deveria ser o ponto final da história da Bauhaus representou, de fato, o momento de maior difusão de seus ideais. Gropius passou anos lecionando arquitetura em Harvard, divulgando sua ''arquitetura''. Mies van der Rohe ergueu os arranha-céus de Chicago e, a convite de Le Corbusier, veio ao Brasil - aqui, projetou a sede do consulado dos EUA, em São Paulo, no fim de 1950. Não houvesse a experiência em Chicago, Mies van der Rohe não teria transcendido à própria Bauhaus em nome de sua assinatura - a linguagem do vidro, do aço e do concreto que tanto marca a arquitetura contemporânea.

Ironicamente, pouco da Bauhaus foi produzido pela indústria da época - boa parte do mobiliário só se popularizou nos anos 50, quando empresas como a norte-americana Knoll editaram peças dos designers que são símbolo da escola até hoje'', destaca Annemarie Jaeggi, diretora do Bauhaus-Archiv, em Berlim.

A Bauhaus influenciou o jeito de fazer arquitetura ao redor do mundo. ''No Brasil, o maior divulgador desse ideário foi Le Corbusier, que influenciou profundamente a escola carioca, capitaneada por Oscar Niemeyer'', destaca o arquiteto Fernando Vásquez, que tem doutorado em Mies van der Rohe.

Nos EUA, Walter Gropius construiu a Hagerty House, em 1938, que apresenta as linhas mestras de seu pensamento e até hoje atrai visitantes

No mobiliário, a Bauhaus se materializa nas linhas puras da cadeira Wassily, criada por Marcel Breuer em 1925: leveza do desenho a serviço do conforto

Fontes:

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42-Tiago Schmitt
29-Luzia
15-Jéssica D.
18-Jully

Arquitetura de Brasília

Brasília: Do Império Português a Juscelino Kubitschek

A arquitetura do sonho de Brasília, começou muito antes deJuscelino Kubitschek.
No ano de 1761 ( aproximadamente 200 anos antes da construção da cidade ) Sebastião José de Carvalho e Melo ( conhecido como Marquês de Pombal ) que era primeiro ministro do Império Portuguêsjá propunha a construção de uma nova capital Imperial no centro do Brasil Colonial.
Quando o Brasil foi transformado de Império em República no ano de 1889, a nova constituição já previa a mudança da capital do Rio de Janeiro para o Planalto Central.
No ano de 1891 uma equipe de exploradores composta por cientistas, médicos, geólogos, botânicos e especialistas em arquitetura foi enviada ao planalto central Brasileiro para encontrar um local para a construção da nova capital.
A missão deste time era explorar os recursos da região, catalogar plantas e animais e principalmente localizar uma fonte de água confiável e suficiente para a construção de uma grande cidade.
O sonho da construção de Brasília, no entanto, só começou a se tornar realidade no ano de 1955.


Nesta época, o jovem político e candidato a presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira estava em campanha pelo interior do Brasil.
Em um comício em Jataí, uma pequena cidade do interior de Goiás, quando Juscelino disse ao povo se alguém tinha alguma pergunta, um dos eleitores alí presentes surpreendeu a todos dizendo: ” o Senhor pretende transferir a capital do Brasil para o interior como está previsto na Constituição ? “.
Surpreso com a pergunta inesperada vinda de um homem humilde, JK tomou neste momento uma decisão que mudaria a história do Brasil para sempre: a construção da nova cidade de Brasília seria a partir daquele momento a principal meta do seu governo.
Eleito presidente em 1956, Juscelino iniciou os planos para a construção de Brasília assim que assumiu o poder.

Construção de Brasília: Ousadia e Revolução da Arquitetura no Século 20

O concurso para definir o projeto de arquitetura e urbanismo da nova capital do Brasil foi aberto oficialmente por Juscelino Kubitschek no dia 30 de Setembro de 1956.
O concurso com duração prevista para terminar em 120 dias teve 41 projetos inscritos de profissionais de arquitetura de todo o Brasil.
O objetivo deste concurso de arquitetura era definir o traçado básico das ruas da nova cidade, definindo o formato, tamanho e localização dos principais elementos urbanos.
Para estimular a participação dos arquitetos, o governo Federal da época ofereceu um prêmio de 1 milhão de Cruzeiros ( Cr$ 1.000.000,00 ) para quem fosse escolhido.
Entre os 41 projetos inscritos, houve todo tipo de conceito de arquitetura desde soluções simples até propostas de construção da cidade em um único prédio gigantesco. Confira abaixo os principais projetos e que foram os vencedores do concurso de arquitetura de Brasília:

Terceiro Lugar Empatado - Projeto de Arquitetura de Maurício Roberto: Brasília - Cidade Geométrica

Um dos vencedores do terceiro lugar do concurso de arquitetura de Brasília ( houveram 2 projetos empatados em terceiro lugar ) foi o projeto liderado pelo arquiteto Maurício Roberto.
Neste projeto, Maurício e sua equipe imaginaram a arquitetura da cidade de Brasília composta por 7 bairros geométricos de 2,4 quilômetros de diâmetro ( podendo ser construídos mais 7 blocos quando a cidade crescesse ).
Cada um destes bairros poderia abrigar 72 mil pessoas e teria comércio, escolas, hospitais, delegacias de polícia e bombeiros próprios, como se cada um deles fosse uma pequena cidade independente.
Além dos 7 blocos habitacionais, haveria ainda um setor governamental junto ao lago e um Parque Federal. A população total da Brasília de Maurício seria de 504.000 habitantes com 7 blocos e 1.080.000 habitantes com 14 blocos construídos.
Este projeto de arquitetura e urbanismo para Brasília foi rejeitado porque fugia da idéia de projetar uma cidade integrada.



Terceiro Lugar Empatado - Projeto de Arquitetura de Rino Levi: Brasília - Cidade dos Mega-Edifícios

O outro vencedor do terceiro lugar do concurso de arquitetura de Brasília foi o projeto dos arquitetos Rino Levi e Carvalho Franco.
Neste projeto de arquitetura, Brasília foi imaginada como sendo composta por 18 mega-edifícios de 50 andares cada um. Cada um destes prédios iria abrigar 16.000 pessoas e teria centrais comerciais e de vigilância internos. Ao redor destes prédios não existiriam outros prédios residenciais e nem casas, somente parques, estradas, escolas, policiamento e hospitais.

Fora da área dos mega-edifícios existiria um complexo governamental perto do lago que iria abrigar, câmara, congresso, tribunais e demais edificios administrativos. A população da Brasília de Levi e Franco seria de no máximo 288.000 habitantes com todos os 18 mega-edifícios lotados.
Este projeto de arquitetura e urbanismo para Brasília foi rejeitado pois a não havia tecnologia suficiente para construir edifícios de 50 andares na década de 1960 ( ficariam muito caros ).


Segundo Lugar - Projeto de Arquitetura de Boruch Milman: Brasília - Cidade Governamental

O segundo lugar do concurso de arquitetura de Brasília ficou a equipe de arquitetos Boruch Milman, João Henrique Rocha e Ney Fontes Gonçalves que projetaram Brasília com o conceito de uma cidade governamental.
Neste projeto de arquitetura e urbanismo, Brasília seria composta por uma estrutura quadrada simples onde ficariam os prédios administrativos, residências para os empregados do governo, comércio local e prédios de infra-estrutura.
Ao redor desta estrutura quadrada central ficaria uma enorme área verde e além desta área verde seriam construidas cidades satélites também planejadas. O crescimento das cidades satélites, no caso, não seria controlado, poderiam crescer de modo indefinido ( desde que fosse mantido o planejamento inicial ).
A população da Brasília de Levi e Franco seria de no máximo 768.000 habitantes dentro da cidade governamental, não havendo previsão para as cidades satélites.
Este projeto de arquitetura e urbanismo para Brasília foi rejeitado porque foi considerado muito simples.


Primeiro Lugar - Projeto de Lúcio Costa: Brasília em Formato de “Avião”

Diz a lenda que o urbanista Lúcio Costa a princípio não se interessou pelo desafio de arquitetura para o desenho de Brasília.

O esboço de Lúcio para o desenho da nova cidade foi entregue as 18:00hs do último dia de inscrições do concurso.
Ao contrário de seus colegas que passaram meses planejando e fizeram apresentações de arquitetura elaboradas, os desenhos de Lúcio Costa eram simples: foram feitos a mão com a ajuda de uma régua.
Na carta de apresentação que define o seu projeto de arquitetura, Lúcio define o seu desenho com as seguintes palavras:
“Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz”. Nascia assim o desenho definitivo de Brasília: o Plano Piloto.


Superquadras: O Grande Conceito de Arquitetura Brasília

Segundo o projeto de arquitetura e urbanismo de Lúcio Costa ( que projetou as ruas ) e Oscar Niemeyer ( que projetou os prédios principais ), Brasília seria uma cidade organizada em um Eixo Monumental que iria conter todos os edifícios do governo e duas “asas” ( Asa Sul e Asa Norte ) as quais iriam abrigar a população.
As “asas” da cidade por sua vez seriam dividas em grandes quarteirões chamados Superquadras.

As superquadras são um conceito de arquitetura totalmente novo, elas apresentam as seguintes características:
Ao contrário dos quarteirões que são simples agrupamentos de prédios e casas, as superquadras foram projetadas para ser um espaço de convívio entre as pessoas.
Os prédios residenciais das superquadras nunca tocam o chão, eles são sempre suspensos por colunas, esse conceito de arquitetura foi desenvolvido para que as pessoas possam circular livremente em qualquer direção dentro das superquadras.
Dentro das superquadras além dos prédios residenciais há sempre espaços de lazer tais como parques e áreas verdes que podem ser usados por toda a população.
É proibido construir grades e cercas dentro das superquadras, o chão das mesmas é espaço público e pertence a toda a cidade.
Todas as superquadras da cidade foram todas projetadas do mesmo tamanho para dar uma idéia de igualdade e organização para Brasília.
A arquitetura dos prédios pode variar dentro da superquadra mas o tamanho máximo é sempre de 6 andares, deste modo se preserva a linha de visão dos moradores.
Devido a grande importância da cidade para a arquitetura mundial, no dia 7 de Dezembro de 1987 a área do Plano Piloto de Brasília foi transformada em Patrimônio Mundial da UNESCO, tornando a cidade de Brasília a maior área de patrimônio histórico do mundo.


Obras de importância em Brasília


Fontes:

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27-Loyanne
30-MªAline
36-Raiane A.
14-Jéssica B.

Lucio Costa

Lucio Costa nasceu em Toulon, França, em 27 de fevereiro de 1902, filho de brasileiros em serviço no exterior. Seu pai era o almirante Joaquim Ribeiro da Costa. Estudou na Royal Grammar School de Newcastle (Reino Unido) e no Collége National, em Montreux (Suíça). Após retornar ao Brasil, em 1917, estudou pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, diplomando-se em 1924. Quatro anos depois, casou-se com Julieta Guimarães.

Em 1930 é nomeado diretor da Escola Nacional de Belas Artes, onde introduz mudanças no sistema de ensino. No ano seguinte, reformula o 38º Salão Nacional de Belas Artes, nomeando para o júri, entre outros, Manuel Bandeira e Anita Malfatti.

Em 1936 consegue convencer Le Corbusier a vir ao Brasil avaliar o projeto para o edifício-sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.

Em 1938 projeta, ao lado de Oscar Niemeyer, o pavilhão brasileiro da New York World's Fair.

Em 1954 perde a mulher num acidente automobilístico, do qual ele se julgaria culpado, por dirigir o carro em que viajavam.

Em 1957 vence o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto de Brasília.

No ano de 1960 recebe o título de professor "honoris causa" da universidade de Harvard (EUA). Quatro anos depois, é chamada para chefiar a equipe que projetou a recuperação de Florença (Itália), afetada por uma inundação.

Em 1969 inicia a elaboração do Plano Diretor da Barra da Tijuca (Rio).

Em 1976 participa, a convite dos escritórios Nervi e Lotti de Roma, da concorrência para a construção da nova capital da Nigéria (Abuja). A proposta não é levada adiante.

Em 1987 apresenta um trabalho intitulado Brasília Revisitada, no qual pede que se respeitem as quatro escalas que estiveram na concepção da cidade (monumental, residencial, gregária e bucólica).

Em 13 de junho de 1998, falece em sua residência no Leblon, na cidade do Rio de Janeiro.

Obs: o nome completo do urbanista seria Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa. A grafia correta seria "Lucio Costa", sem acento no "u". Contudo, em várias publicações oficiais, e também em enciclopédias, se encontra "Lúcio Costa". Esta informação sobre o nome correto nos foi passada por Haroldo de Queiroz, arquiteto, Presidente do IAB/DF.


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23-Laís
26-Lorrany
13-Jennifer
32-Nádya

Roberto Burle Marx

Roberto Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, distinguido e premiado internacionalmente. Artista de múltiplas artes, foi também, desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de jóias, sensibilidades que conferiram características específicas a toda a sua obra.

Nasceu em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. De 1928 a 1929 estudou pintura na Alemanha, tendo sido freqüentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, em suas estufas, a flora brasileira.Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932, passando a dedicar-se ao paisagismo, paralelamente à pintura e ao desenho.

Em 1949, com a compra de um sítio de 365.000 m2, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, organizou uma grande coleção de plantas. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Em 1955 fundou a empresa BURLE MARX & CIA LTDA., pela qual passou a elaborar projetos de paisagismo, fazer a execução e manutenção de jardins residenciais e públicos. Desde 1965, até seu falecimento, contou com a colaboração do arquiteto Haruyoshi Ono.

Roberto Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994, no Rio de Janeiro, aos 84 anos.

Roberto Burle Marx

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06-Edna
10-Iara

Oscar Niemeyer

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado.

Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.”

Oscar Niemeyer em 2008.

EDIFICIO COPAN: considerada a maior estrutura de concreto armado do Brasil

O Copan foi um dos grandes projetos para São Paulo apresentados por Oscar Niemeyer em 1951. É conhecido por sua geometria sinuosa, que lembra uma onda, e pelos números superlativos de suas estatísticas.

Edifício Copan em São Paulo, construção concluída em 1966.

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41-Thallysson
37-Rayane G.
20-Kellvyn

A arquitetura moderna no Brasil

A arquitetura moderna no Brasil

É fato reconhecido que a arquitetura moderna chegou ao Brasil, descrita e não projetada.

“A nossa arquitetura deve ser apenas racional, deve basear-se apenas na lógica e esta lógica devemos opô-la aos que estão procurando por força imitar algum estilo”

Warcahvchik

“As velhas formas e os velhos sistemas já fizeram sua época. É mister que o artista crie alguma coisa de novo e que consiga maior fusão entre o que é estrutura e o que é decoração; para conseguir isto o artista deve ser também técnico; uma só mente inventiva e não mais o trabalho combinado do artista que projeta e do técnico que executa.”

Rino Levi

No entanto, é mais conveniente utilizar a imagem da primeira casa modernista, projetada por Gregori Warchavchik em 1927, na rua Santa Cruz, em São Paulo, como ícone definitivo. Mesmo que o próprio arquiteto, em textos posteriores, tenha revelado os artifícios que utilizou para torná-la mais um panfleto do que uma realidade.

A versão oficial simplesmente omite que não havia material nem mão de obra capacitada para execução daquele edifício segundo o idealizado por seu criador. Havia uma platibanda ocultando o telhado, como nos sobrados ecléticos; as janelas não forma produzidas em série; tijolos auxiliavam à concepção estrutural, diferente dos pilares de concreto compondo uma estrutura autônoma e, principalmente, considerando-se o clima da capital paulista, os terraços simétricos ou estariam expostos ao sol, sem qualquer proteção, ou receberiam diretamente a garoa paulistana. A imagem divulgada suplantou questões banais de soluções projetuais, se sobrepujando ao fato.

A casa da rua Santa Cruz também revela que a gênese da arquitetura moderna no Brasil não está vinculada à influência corbusiana, mas a outras experiências desenvolvidas por profissionais como Loos, em Viena – Casa Steiner, 1910 - ou Rietveld, em Utrech – Casa Schroeder., 1924.

E tal foi a surpresa diante produção de Warchavchik que quando o Sr. Charles –Édouard Jeanneret esteve pela primeira vez no Brasil, o indicou para delegado do CIAM.

Registre-se ainda que esta admiração foi compartilhada por Wright, quando em 1931 visitou a casa da Rua Toneleros, em Copacabana, projeto de Warchavchik. O ilustre arquiteto americano teceu elogios, enviou foto com dedicatória e certamente prestou uma homenagem maior: uma versão indica que a residência Kaufmann – a popular Casa da Cascata, na Pensilvânia, apresenta filiação direta da Casa Nordschild.

Fonte:

www.docomomo.org.br/.../William%20Bittar.pdf


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45-Yêda
11-Jaiciane

Art Nouveau

Art Nouveau (geral)

Estilo artístico desenvolvido na Europa a partir do final do século XIX.

O estilo Art Nouveau é caracterizado pela sua ruptura com as tradições que até então persistiam excessivamente na arte e na arquitetura. Tratou-se de um estilo novo voltado para a originalidade da forma, de modo que era destituído de quaisquer preocupações ideológicas e independente de quaisquer tradições estéticas.

Pretendendo-se como nova arte, o estilo procura ainda rejeitar as formas meramente funcionais envolvidas em todos os objetos decorativos provenientes da produção em massa e adere às formas sinuosas, curvilíneas.

Portanto tal estilo teve principal influência sobre a arte decorativa do início do século e ainda sobre a arte arquitetônica, na qual grandes nomes da arquitetura moderna se utilizaram deste estilo, como por exemplo o arquiteto espanhol Gaudi.

Também na pintura, o estilo esteve relativamente presente nas obras de personalidades artísticas como Vasili Kandinsky e Franz Marc. O estilo teve seu período de sucesso entre as duas últimas décadas do século XIX e as duas primeiras do século XX, em que é substituído paulatinamente pelo estilo Art Deco e definitivamente abandonado por ser considerado um estilo já ultrapassado.

Art Nouveau (arquitetura)

Também conhecido como estilo 1900 ou o estilo Liberty, o Art Nouveau se apresenta como tendência arquitetônica inovadora do fim do século XIX; um estilo floreado, onde se destacam a linha curva e as formas orgânicas inspiradas em folhagens, flores, cisnes, labaredas e outros elementos.

O movimento teve início na Inglaterra em 1880 com William Morris (1834 - 1896) e Arthur Heygate Mackmurdo (1852 - 1942), artistas que atuavam na produção tipográfica e de têxteis. Nessa época acreditava-se que o século XIX demonstrava pouca ou nenhuma importância estética.Tentando reverter esse panorama, Morris, pintor, poeta e artesão, clamava por uma unificação de todas as artes com o propósito de mudar a estética vigente que era a simples reprodução dos estilos do passado. Os ideais de Morris influenciaram aquela geração de artistas e arquitetos a enfatizarem o propósito social do desenho, na tentativa de integrar a arte à vida cotidiana.

Dez anos mais tarde, o estilo tem sua estréia na Arquitetura, com Victor Horta (1861 - 1947) e seu projeto para a residência Tassel (1892 / 93) em Bruxelas; apresentando como características, além do uso de elementos orgânicos, as aberturas com formas irregulares, a exploração de elementos de textura e cor nos revestimentos, o uso de ferro fundido e vidro, o desenvolvimento de novos materiais e novas formas de expressão apropriadas.

O Art Nouveau pode ser interpretado como um movimento burguês de cunho revolucionário, na medida que afronta a máquina (Revolução Industrial) e sugere a renovação do contato com a natureza, pregando o uso da ferramenta de trabalho como prolongamento do corpo do artista (A arte contra a técnica).

·Henri van de Velde

- Projetou edifícios simples (sem imitação dos preexistentes).


Casa Tassel - Bruxelas Victor Horta

Casa Tassel - Bruxelas Victor Horta

.Victor Horta:

- Deu nova vitalidade para a arquitetura usando o ferro e o vidro.

- O ferro em linhas sinuosas e vitrais em edifícios.


Casa Horta

Casa Milá - Detalhe da Fachada

FRANÇA

O ferro e o vidro: floralismo decorativo:

Hector Guimard ­ entradas dos metrôs - Paris.


Fontes:

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16-Jéssica P.
25-Lílian
44-Weslyane

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Frank Lloyd Wright - Arquitetura Moderna

Frank Lloyd Wright (Richland Center, 8 de junho de 1867 — Phoenix, 9 de abril de 1959) foi um arquiteto, escritor e educador estadunidense de ascendência galesa. Um dos conceitos centrais em sua obra é o de que o projeto deve ser individual, de acordo com sua localização e finalidade. No início de sua carreira, trabalhou com Louis Sullivan, um dos pioneiros em arranha-céus da Escola de Chicago. Responsável por mais de mil projetos, dos quais mais de quinhentos construídos, Wright influenciou os rumos da arquitetura moderna com suas idéias e obras e é considerado um dos arquitetos mais importantes do século XX.

Foi a figura chave da arquitetura orgânica, exemplificada pela casa da cascata, um desdobramento da arquitetura moderna que se contrapunha ao International style europeu. Foi o lider da Prairie School, movimento da arquitetura ao qual pertencem os projetos da Robie House e a Westcott House, e também desenvolveu o conceito de Usonian home do qual a Rosenbaum House é um exemplo. Sua obra inclui exemplos originais e inovativos de edifícios dos mais diferentes tipos, incluindo escritórios, templos, escolas, hotéis e museus. Frequentemente detalhava também os elementos a serem empregados no interior de suas construções, tais como mobília e vitrais.

Wright escreveu vinte livros, muitos artigos, era um palestrante popular nos Estados Unidos e Europa e grandemente reconhecido ainda em vida. Cheia de acontecimentos dramáticos, frequentemente fatos de sua vida pessoal apareciam nas manchetes dos jornais, dentre os quais os mais notáveis foram o incêndio e assassinatos de 1914 em sua residência de verão, Taliesin East. O American Institute of Architects postumamente conferiu a Wright em 1991 o título de "Maior arquiteto americano de todos os tempos.

Frank Lloyd Wright

Dois de seus projetos mais significantes:

  • Frederick C. Robie House é uma casa tombada pelo patrimônio histórico dos Estados Unidos localizada na 5757, S. Woodlawn Avenues, no subúrbio denominado Hyde Park ao sul de Chicago, Illinois. Foi projetada e construída entre 1908 e 1909 pelo arquiteto Frank Lloyd Wright e é reconhecida como o melhor exemplo se suas obras do período da Prairie School, o primeiro estilo arquitetônico genuinamente americano. Foi designada como marco histórico americano, em inglês National Historic Landmark, no dia 27 de novembro de 1963, e estava relacionada na primeira lista do National Register of Historic Places dos Estados Unidos, divulgada em 15 de outubro de 1966

Frederick C. Robie House

  • Considerada uma das mais famosas casas do mundo, a Casa da Cascata (em inglês: Fallingwater house) ou Casa Kaufmann (nome da família de seu primeiro proprietário) é uma residência localizada 50 milhas a sudeste de Pittsburgh, em Bear Run, na Estrada Rural 1, secção Mill Run de Stewart Township, Condado de Fayette, nas Laurel Highlands dos Montes Allegheny, Estado da Pensilvânia, Estados Unidos da América.
O edifício foi desenhado em 1934 pelo arquiteto Frank Lloyd Wright, considerado o introdutor da arquitetura moderna no seu país, e construída em 1936 no sudoeste rural da Pensilvânia. No entanto, a sua principal característica é o fato de ter sido erguida parcialmente sobre uma pequena queda de água, servindo-se dos elementos naturais ali presentes (como pedras, vegetação e a própria água) como constituintes da composição arquitetônica. Assim como várias outras obras de Wright, foi construída com materiais experimentais para a época.
O proprietário era o homem de negócios Edgar Kaufmann Sr., cujo filho Edgar Jr. fora aluno de arquitetura de Wright. Foi construída no meio dum bosque, no interior duma propriedade da família. Originalmente utilizada como residência de veraneio da família, a casa hoje é um museu.

Fallingwater House (ou Casa Kaufmann ou Casa da Cascata) (1936), Pensilvânia


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Louis Sullivan - Arquitetura Moderna

Louis Sullivan (3 de Setembro de 1856 - 14 de Abril de 1924) foi um arquiteto estado-unidense. Ele foi o primeiro arquiteto modernista que defendia a máxima de que "a forma segue a função". Colaborou com Frank Lloyd Wright numa concepção de arquitetura funcionalista orgânica e afirmava que "se a forma segue a função, então o trabalho deve ser orgânico". Os arranha-céus são monumentos e provas vivas da interveniência da arquitetura de Sullivan na época modernista. Ele foi um marco importante na história da arquitetura moderna e deixou os seus ideais proliferarem.

§ Pai da moderna arquitetura americana;

§ Projetou prédios de escritórios e conjuntos comerciais em grandes cidades americanas.


Louis Sullivan

Edifício Wainwright, Missouri.

Fontes:
http://www.scribd.com/doc/31786346/Arquitetura-Moderna

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