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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SEMANA DE ARTE MODERNA

Mas uma vez, estamos aqui. Dessa vez falaremos , um pouco sobre a SEMANA DE ARTE MODERNA, essa semana foi um marco enorme para o Brasil. Ela representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. Como citado anteriormente com este fato, varias coisas mudaram, a poesia, deixou de ser somente escrita, e passou a ser tambem falada, entre outras como a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos.
Acompanharemos a seguir o desfecho dessa semana nas diversas aréas abordadas por ela.

Kennedy Santos Nº 21
Representante.

Semana de Arte Moderna - Conclusão

Conclusão sobre a Semana de Arte Moderna

Desta semana tomam parte pintores, escultores, literatos, arquitetos e intelectuais. Durante três dias - entre 13 e 17 de fevereiro - o Teatro Municipal de São Paulo foi tomado por sessões literárias e musicais no auditório, além da exposição de artes plásticas no saguão. As manifestações causaram impacto e foram muito mal recebidas pela plateia formada pela elite paulista, o que na verdade contribuiria para abrir o debate e a difusão de novas ideias pelo país.

Semana De Arte Moderna - Literatura

Literatura Na Semana De Arte Moderna

O modernismo brasileiro iniciou-se oficialmente em 1922, com a realização da semana da arte moderna. Porém, desde a década de 1910 já vinham ocorrendo manifestações artísticas de um grupo que formava a vanguarda modernista brasileira, entre eles os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira, Juó Bananére e dos pintores Anita Malfatti e Di Cavalcanti.
A Semana de Arte Moderna apresentou modificações consideráveis na literatura modernista; foi uma verdadeira revolução literária que estabelecia uma liberdade absoluta na arte. Um dos grandes objetivos deste evento foi situar a literatura brasileira na modernidade contemporânea. Isso só foi possível após um contato com as técnicas literárias e visões de mundo da vanguarda européia, provenientes do futurismo, do dadaísmo, do expressionismo e do surrealismo.
Os artistas e intelectuais queriam acabar com a mania de falar difícil e não dizer nada. Uma de suas principais inovações foi a abordagem de temas do cotidiano, com destaque para a realidade brasileira e seus problemas sociais.
O texto passa a ser mais coloquial, deixando de lado a linguagem culta, admitindo-se até mesmo o uso de gírias. O uso de rimas e métricas perfeitas na poesia não são mais obrigatórias, possibilitando versos mais livres.
Dentre os autores mais importantes destacam-se Oswald de Andrade e Mário de Andrade, como os principais teóricos do movimento. Menotti Del Picchia e Graça Aranha também fazem parte deste quadro, que ainda tem Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Raul Bopp, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Sergio Milliet e Plínio Salgado como participantes ativos da literatura na Semana de Arte Moderna de 1922.
Características
Rompimento com as estruturas do passado; contra os padrões clássicos e a tradição.
Definições de posições bem determinadas e próprias.
Caráter anárquico e destruidor; irreverência contra o pré-estabelecido.
Nacionalismo; consciência nacional.
Pesquisa através da volta às origens.
Tentativa de criar uma língua brasileira; a língua do povo; linguagem coloquial, do dia-a-dia; regionalismo.
Valorização do índio autêntico brasileiro.
Liberdade formal; versos livres; ausência de rima; liberação do ritmo; liberdade de estrofação.
Sem enfeites e rebuscamento; a simplicidade.
Preocupação com a observação e análise crítica da realidade.
Desde a abertura da Semana, com a conferência equivocada de Graça Aranha: A emoção estética na Arte Moderna, até a leitura de trechos vanguardistas por Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e outros, o público se manifestaria por apupos e aplausos fortes.
Porém, o momento mais sensacional da Semana ocorre na segunda noite, quando Ronald de Carvalho lê um poema de Manuel Bandeira, o qual não comparecera ao teatro por motivos de saúde: Os sapos. Trata-se de uma ironia corrosiva aos parnasianos, que ainda dominavam o gosto do público. Este reage através de vaias, gritos, patadas, interrompendo a sessão. Mas, metaforicamente, com sua iconoclastia pesada, o poema delimita o fim de uma época cultural:

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
'- Meu pai foi à guerra
- Não foi! - Foi! - Não foi!' O sapo-tanoeiro
Parnasiano aguado
Diz: - 'Meu cancioneiro
É bem martelado*.'
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento* sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinqüenta anos
Que lhe dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma. Clame a sapataria
Em críticas céticas:
'Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas...'
Brada de um assomo
O sapo-tanoeiro:
'A grande arte é como
Lavor de Joalheiro'
Urra o sapo-boi:
'- Meu pai foi rei - Foi!
- Não foi! - Foi! - não foi!'

Os fatos que precederem a Semana de Arte moderna foram também obras literárias tais como: a revista O Pirralho dirigida por Oswald de Andrade e Emílio Menezes, em 1911. A participação do poeta brasileiro Ronald de Carvalho, em 1915, na fundação da revista Orpheu, que deu início ao Modernismo em Portugal entre outras várias obras de poesia.

Fonte: http://www.scribd.com/doc/4016250/Literatura-CASD-Semana-de-Arte-Moderna

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Semana de Arte Moderna - Algumas Obras (Nome, Técnica, Data)

Exposição de Pintura Moderna - Anita Malfatti

Malfatti, Anita
A Estudante Russa , ca. 1915
óleo sobre tela, c.i.e.
76 x 61 cm
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP (São Paulo)
Reprodução fotografica Leonardo Crescenti

Malfatti, Anita
O Farol de Monhegan , 1915
óleo sobre tela, c.i.d.
46,5 x 61 cm
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM RJ
Reprodução fotografica Leonardo Crescenti

Malfatti, Anita
O Barco , 1915
óleo sobre tela
41 x 46 cm
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (RJ)
Reprodução fotografica Leonardo Crescenti

Malfatti, Anita
Tropical , 1917
óleo sobre tela, c.i.e.
77 x 102 cm
Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
Reprodução fotografica Romulo Fialdini

Malfatti, Anita
A Ventania , 1915 - 1917
óleo sobre tela, c.i.d.
51 x 61 cm
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo. Palácio dos Bandeirantes (São Paulo)
Reprodução fotografica Romulo Fialdini


Malfatti, Anita
A Mulher de Cabelos Verdes , 1915 - 1916
óleo sobre tela, c.i.e.
61 x 51 cm
Coleção Particular
Reprodução fotografica Leonardo Crescenti

Malfatti, Anita
O Japonês , 1915 - 1916
óleo sobre tela, c.i.d.
61 x 51 cm
Coleção Mário de Andrade do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (SP)
Reprodução fotografica Romulo Fialdini

Malfatti, Anita
O Homem Amarelo , 1915 - 1916
óleo sobre tela, c.i.d.
61 x 51 cm
Coleção Mário de Andrade do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (SP)
Reprodução fotografica Romulo Fialdini

Tarsila do Amaral
'O Ovo' ou 'Urutu'-1928
óleo/tela 60 X 72cm
Assin.:"TARSILA 28"
'O Ovo' ou 'Urutu'-1928
óleo/tela 60 X 72cm
Assin.:"TARSILA 28"
'Abaporu'-1928
óleo/tela 85 X 73cm
Assin.:"11-1-1928",
aniversário de Oswald de Andrade

Fontes:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=3758
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_obras&cd_verbete=3758&cd_item=999&cd_idioma=28555
http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm

LOYANNE Nº 27
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JESSICA Nº: 14
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IARA Nº 11
MªALINE Nº 30
NAYANNE Nº 34
JAICIANE Nº 10
EDNA Nº 06